Ainda temos escolha?

Não temos força, individualmente, contra a nova realidade, o novo normal.

O poder da estratégia que une a psicologia de massas e a plataforma tecnológica venceu as eleições no país mais poderoso do mundo, os EUA, e tirou a Inglaterra da União Europeia. Agora deu a vitória a Bolsonaro no Brasil.

Se a metade da população mundial mais vulnerável não entender isso, enfrentará a extinção. Pelo simples fato que estará sobrando no mundo.

Um mundo com produção robotizada não precisa de 8 bilhões de trabalhadores consumidores, que consomem e esgotam os recursos finitos do planeta.

A estratégia para tomar o poder eles já tem. Testada e aprovada nos EUA, Inglaterra e Brasil.

O que querem mais? Concentrar a renda e principalmente os recursos (energia, terra, água e tecnologia). Tirando de onde? De onde é mais fácil: pessoas e povos que oferecem menor resistência.

E os que ficarem de fora da bolha? Basta que os Estados Nacionais os abandonem à própria sorte. Morrerão ou se matarão entre si para disputar as migalhas, em pouquíssimo tempo.

Muito pessimista? Aceitar a derrota e encarar de frente suas piores consequências é o primeiro passo para a reação.

Ainda temos escolha. Estamos vivos. Podemos optar entre uma transição inclusiva mas lenta e outra rápida e terrível.

E a transição inclusiva, acredito, terá que ser feita pelo que nos resta de força institucional, mesmo que precária: partidos, centrais, sindicatos, imprensa. E não me refiro a nada vestal não, falo de globo, folha, PT, CUT, MDB, setores do serviço público... só para ficar no nosso terreiro.

2019 deve ser um longo ano...


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