Eleições 2018 - Manuela D´Ávila
"Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria"(*). Sou vermelha desde sempre. Marginal?
Ah... ele estava brincando. Que espécie de gente faz uma brincadeira dessas?
Pela primeira vez na vida senti vontade de resgatar a cidadania de meus avós. De ir embora. Uma sensação horrível de não pertencer a um lugar.
Talvez seja a profunda decepção com pessoas próximas. Do amontoado de horrores que vi nos últimos anos, o que mais me chocou na campanha eleitoral foram os ataques e calúnias contra Manuela D'Ávila. Alguns "amigos" próximos se prestaram à canalhice de me mandar algumas. Eloquente o que revelaram sobre o próprio caráter.
Não respondi ou bloqueei. Não que seja da minha natureza calar diante do absurdo. Ao contrário. Mas foi assim. Alguns inclusive são pessoas com quem trabalho e terei que continuar convivendo todos os dias. Mas confesso que me custa caro manter a educação e oferecer um bom dia.
Em quase 30 anos de militância política e sindical, sei bem o que é o ataque e a calúnia pessoal. Contra mulheres ainda é, de longe, a principal arma usada pelos canalhas. Por isso, talvez, tenha sentido no estômago cada ataque, cada mentira contra ela, como se dirigida a mim.
Que o horror desses fatos nos sirva ao menos à reflexão. Que pessoas são essas? Falo dessas pessoas comuns que nos cercam. Qual a razão dessa fúria mal disfarçada que guardam nas entranhas, sempre pronta a explodir? Alguma mistura de ira, medo, impotência? Simples sadismo? Não sei.
Estudiosos da área terão que nos decifrar como povo, como gente, depois dessa exposição tão dramática das nossas entranhas. Só assim poderemos nos conhecer, entender esse outro que nos agride e dar mais um passo na escala da civilidade.
Por hora, meu profundo respeito e admiração à Manuela D´Ávila. Tamo junta, vice presidenta! ;) Meu voto no domingo será seu. É pouco, mas é o que tenho.
#ManunoJaburu
#HaddadPresidente
(*) fala de Jair Bolsonaro no dia 21/10/2018, transmitida para o público na Av. Paulista
Ah... ele estava brincando. Que espécie de gente faz uma brincadeira dessas?
Pela primeira vez na vida senti vontade de resgatar a cidadania de meus avós. De ir embora. Uma sensação horrível de não pertencer a um lugar.
Talvez seja a profunda decepção com pessoas próximas. Do amontoado de horrores que vi nos últimos anos, o que mais me chocou na campanha eleitoral foram os ataques e calúnias contra Manuela D'Ávila. Alguns "amigos" próximos se prestaram à canalhice de me mandar algumas. Eloquente o que revelaram sobre o próprio caráter.
Não respondi ou bloqueei. Não que seja da minha natureza calar diante do absurdo. Ao contrário. Mas foi assim. Alguns inclusive são pessoas com quem trabalho e terei que continuar convivendo todos os dias. Mas confesso que me custa caro manter a educação e oferecer um bom dia.
Em quase 30 anos de militância política e sindical, sei bem o que é o ataque e a calúnia pessoal. Contra mulheres ainda é, de longe, a principal arma usada pelos canalhas. Por isso, talvez, tenha sentido no estômago cada ataque, cada mentira contra ela, como se dirigida a mim.
Que o horror desses fatos nos sirva ao menos à reflexão. Que pessoas são essas? Falo dessas pessoas comuns que nos cercam. Qual a razão dessa fúria mal disfarçada que guardam nas entranhas, sempre pronta a explodir? Alguma mistura de ira, medo, impotência? Simples sadismo? Não sei.
Estudiosos da área terão que nos decifrar como povo, como gente, depois dessa exposição tão dramática das nossas entranhas. Só assim poderemos nos conhecer, entender esse outro que nos agride e dar mais um passo na escala da civilidade.
Por hora, meu profundo respeito e admiração à Manuela D´Ávila. Tamo junta, vice presidenta! ;) Meu voto no domingo será seu. É pouco, mas é o que tenho.
#ManunoJaburu
#HaddadPresidente
(*) fala de Jair Bolsonaro no dia 21/10/2018, transmitida para o público na Av. Paulista
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